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Geralt aproximou-se e apoiou-se na balaustrada a seu lado. Sentiu o calor que emanava de seu corpo e um leve perfume de verbena. Gostava do cheiro de verbena, embora não fosse o cheiro de lilás e groselha.
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— A Espada do Destino |
Essi Daven, uma jovem poetisa e cantora de talento, era chamada de Olhuda, pois tinha “olhos como estrelas”. Mas Jaskier, quem a conhecia desde criancinha, a chamava de Fantoche. Ele sempre implicava com o fato de Essi cantar suas baladas.
Sua primeira e única aparição é no conto “Um Pequeno Sacrifício” (Original: Trochę poświęcenia) de A Espada do Destino (Original: Miecz Przeznaczenia). Essi foi convidada para se apresentar no banquete de noivado de Gaspard, filho do comerciante de raízes e presidente do grêmio local Teleri Drouhard, com Dália, filha de Mestvin, capitão de uma carraca. Em Bremervoord, Cidaris.
Essi conhecia a Língua Antiga muito bem e o fato de ser fluente na versão cantada, cuja forma era utilizada pelas sereias, impressionou Geralt. Aliás, assim que conheceu o bruxo, Essi imediatamente se apaixonou, porém não foi correspondida. Apesar disso, eles tiveram um breve romance. E após a separação, a trovadora passou a usar uma correntinha de prata em torno de seu pescoço com uma pérola azul-celeste, presente ganho em seu aniversário, engastado artisticamente numa florzinha com pétalas de prata. Algo que Geralt havia lhe sugerido.
Em O Sangue dos Elfos ela é mencionada como autora de um pequeno e belamente encadernado volume titulado A pérola azul-celeste. Suas delicadas baladas fizeram Ciri chorar.
Quatro anos após seu encontro com Geralt, Essi Daven morreu de varíola numa epidemia que eclodiu em Vizima. Jaskier conseguiu tirar seu corpo de uma pilha de cadáveres em chamas e a enterrou numa floresta longe da cidade, com as duas coisas que ela pedira: seu alaúde e sua pérola azul-celeste, da qual jamais se separara.