Necromancia é a prática usada para reanimar um cadáver temporariamente e, assim, extrair informações. Tal prática foi banida pelo Capítulo dos Feiticeiros.
Livros de Andrzej Sapkowski[]
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Visenna retirou a tiara. Uma joia em seu diadema brilhou com um resplandecer esbranquiçado. Ela colocou-se ao lado do corpo, estendeu a mão, fechou os olhos. Korin a observou de boca entreaberta. Visenna inclinou a cabeça, sussurrando algo que ele não entendia.
— Grealghane! - Ela vozeou subitamente. A vegetação buliu bruscamente. Korin saltou para trás, sacando a espada, permanecendo numa posição defensiva. O cadáver agitou-se. — Grealghane! Fala! — Aaaaaaah! — Um brado rouco e tumescente soou da vegetação rasteira. O cadáver se contorceu, quase levitando, tocando o chão com as costas e a cabeça. Os gritos desvaneceram, transformando-se numa gagueira gutural, gemidos e gritos bruscos, que pouco a pouco ganhavam ritmo, mas era completamente ininteligíveis. Korin sentiu nas costas um suor frio que rastejava como uma lagarta irritante. Apertou os punhos para deter o formigamento no antebraço, lutou com toda sua força de vontade contra um impulso irresistível de fugir para as profundezas da floresta. —Oggg… nnnn… nngammm — balbuciou o cadáver, rasgando o chão com as unhas, expelindo bolhas ensanguentadas que estouravam em seus lábios —. Nam… eeegg… — Fala! Das mãos estendidas de Visenna surgiu uma turva corrente de luz que girava e retorcia a poeira. Folhas secas e caules alçavam da vegetação rasteira. O cadáver se engasgou, murmurou e logo começou a falar. Completamente inteligível. |
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| — Caminho Sem Retorno - Tradução não oficial | ||
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— Yennefer?
— Sim, meu poeta? — Aqueles lá, no chiqueiro… Eu gostaria de saber quem eram, o que queriam e quem os mandou. Você matou os dois bandidos, mas há um boato segundo o qual vocês conseguem arrancar informações mesmo de cadáveres. — E o tal boato não diz nada quanto ao fato de haver um édito de nosso Capítulo proibindo terminantemente a prática de necromancia? Deixe isso para lá, Jaskier. Eram dois patifes que, de qualquer modo, não saberiam de nada. Já aquele que fugiu… bem… é um caso à parte. |
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| — O Sangue dos Elfos | ||
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– Os elfos, senhora, raramente se deixam pegar vivos – interrompeu-a o homem. – E, se, por acaso, os soldados conseguem agarrar um ou outro, eles os levam para a cidade, pois nelas vivem muitos inumanos. Quando veem esses desgraçados amarrados em praça pública, logo lhes some a vontade de juntar-se aos Esquilos. Mas, quando alguns elfos são mortos num campo de batalha, seus corpos são pendurados em estacas junto de estradas. Com frequência eles são trazidos de bem longe, fedendo horrivelmente…
– E pensar – rosnou Yennefer – que nos proibiram práticas ligadas à necromancia por respeito à majestade da morte e à transitoriedade dos corpos, que merecem honrarias, tranquilidade e um enterro ritual e cerimonioso… |
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| — Tempo do Desprezo | ||
The Witcher 2: Assassins of Kings[]
No game, seguindo o caminho de Vernon Roche, no Ato 2, o feiticeiro Detmold faz uso do ritual para desvendar os últimos momentos do bruxo Auckes.
The Witcher 3: Wild Hunt[]
É Yennefer que realiza o ritual, em Hindar, para obter informação sobre Ciri do corpo de Skjall.Vídeos
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