Eram filhos dos tempos do desprezo, e era só desprezo que sentiam pelos outros. Não se apoiavam apenas na força bruta, mas também na destreza no manejo de armas, a qual haviam adquirido rapidamente pelas estradas, na força de vontade, nos cavalos velozes e nas espadas afiadas.
E no companheirismo. Eram camaradas, confrades. Porque todo aquele que fica sozinho morre. |
||
— Tempo do Desprezo |
Os Ratos eram uma gangue (ou "hansa") de criminosos de Nilfgaard liderada por Giselher conhecida por roubar dos ricos e dar aos necessitados. Graças a esta prática, eles se tornaram amados pelos cidadãos pobres e lavradores nilfgaardianos.
A gangue também se tornou um ícone de moda para os jovens ricos, em particular na cidade de Thurn. Todos os membros eram atraídos por joias e bijuterias, adoravam extravagância e usar roupas coloridas, e só montavam em belos cavalos. De suas espadas não se separavam nem para dançar. Além disso, se destacavam também pela arrogância, empáfia, autoconfiança, postura provocadora e violenta.
Os Ratos também eram odiados por agentes da lei e diversos prêmios eram oferecidos por suas cabeças. Mas poucos se arriscavam numa caçada por temerem a morte certa.